quinta-feira, 22 de novembro de 2012

História

No Brasil

Com o surgimento do judô, o mestre Kano buscou promover seu estilo, que no começo não era reputado uma arte marcial autônoma. Em 1917, um dos destacados instrutores do centro Kodokan, Mitsuyo Maeda, também conhecido como «Conde Koma», foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país.
O Conde Koma teve como um de seus alunos a Carlos Gracie, em virtude da afinidade com o pai deste último, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracies, adaptando-o com grande enfoque no ne waza — técnicas de solo — com o fito de compensar seu biótipo, pelo uso ostensivo do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que ele não dispunha. Numa entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô", que "Não 'existe' mais Jiu-Jitsu no Japão, e que os lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia, são essencialmente Judocas" e finalmente que "Criou o Jiu-Jitsu existente hoje". É certo que o jiu-jitsu tradicional se muito difere do praticado e criado por Hélio e Carlos no Brasil atualmente.

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